A páscoa que é um momento tão importante para a igreja católica passou por momentos de horror em Formosa cidade de Goiânia.
Os fiéis ficaram sem palavras quando padres e bispos foram levados durante a santa missa, segundo a PF os presos foram envolvidos em um esquema de desvio de doações e dízimos.
Segundo o Ministério Público foi desviado cerca de 1,5 milhão da igreja, essa que fica situação em um local bem pobre de Goiás.
Os religiosos e fiéis que sempre os acompanhavam ficaram em silêncio e chocados com o acontecido.
Segundo investigação o dinheiro roubado foi convertido em cabeças de gados, veículos, terrenos, imóveis, relógios, joias e ainda 160 mil reais escondidos em um fundo falso em uma dos armários presentes na catedral.
Além do bispo, foram presos na Operação Caifás, realizada na última segunda-feira (19), oito pessoas: o vigário-geral da diocese, Monsenhor Epitácio Cardozo Pereira, o juiz eclesiástico Thiago Wenceslau, três padres e dois supostos laranjas.
O escândalo foi tão grande que chamou a atenção do PAPA no Vaticano, o PAPA resolveu intervir e enviou uma pessoa de confiança para substituir o bispo que foi afastado permanentemente da vida religiosa.
Constrangidos, outros padres da diocese não conseguem esconder a decepção.
Na missa desse último final de semana não houve nem recolhimento da oferta dos fiéis com vergonha do ocorrido.
VEJA O VÍDEO SOBRE A PRISÃO
Frequentador da igreja, o auxiliar de serviços gerais Francisco José Cardoso, 48, disse estar abalado. “Mas tem que investigar bem para saber a verdade antes de julgar.”
Outro fiel da igreja de 62 anos, que não quis ser identificado, contou que passa necessidade em casa mais nunca parou de dar o dízimo. “Vou continuar entregando. A minha devoção não depende de padre ou de bispo, mas estou chocado”, disse.
“PARTE DO DINHEIRO ROUBADO FOI USADO PARA COMPRAR UMA CASA LOTÉRICA”
Segundo as investigações os roubos ocorrem desde 2015, o absurdo foi tanto que parte do dinheiro roubado foi usado para comprar uma casa lotérica na cidade de POSSE e foi colocado em nome de 2 familiares do bispo.
Segundo a denúncia, o desvio ocorria nas paróquias mais rentáveis, com apoio dos padres responsáveis por elas. Para o promotor Douglas Chegury, a prática servia como aval para eles se manterem à frente delas.