Uma questão que gera bastante controvérsia na religião cristã é o divórcio. Até algumas décadas atrás, quando um casal se separava e pedia o divórcio, ele era mal visto pela sociedade, uma vez que ao se unirem, o homem e a mulher selaram um compromisso com Deus. Mas, por que nos dias atuais o divórcio vem sendo aceito?
Muitos cristãos mantêm o pensamento de que o pedido de divórcio do casal só deve ser permitido quando um deles comete o adultério, o que não deixa de fazer sentido. No entanto, é preciso refletir outra questão: Vale a pena manter um casamento “de fachada” apenas para manter as aparências? Há quem estamos enganando? Apenas nós mesmos, já que Deus sabe tudo o que fazemos e sentimos.
Além do mais, é importante esclarecer que viver uma vida inteira em um casamento que não há amor é o mesmo que trair o (a) parceiro (a). E sobretudo, casais que tentam se reconciliar por qualquer outra questão (interesse financeiro, aparências etc) menos pelo amor está cometendo nada mais do que uma forma de prostituição. Para Deus qualquer ato que seja realizado sem a existência de amor, não Lhe vale nada.
“E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.” (I Coríntios 13 : 3)
Então posso me divorciar sem culpa?
Se nem você e nem sua/seu parceira (o) nutre o sentimento de amor, sim. Pois, quando a separação de um casal torna-se a única saída, a melhor coisa a se fazer para o bem de todos é o divórcio. Deste modo, tanto a mulher quanto o homem podem recomeçar suas vidas, cuja devoção deve ser mais voltada ao Senhor.
Apesar de parecer uma derrota, o divórcio pode ser benéfico não só para aqueles que um dia selaram um compromisso de união eterna, mas a todos ao seu redor, incluindo o (s) filho (s) e demais familiares. Quando questões mal resolvidas ganham uma solução, tudo fica melhor.