Declaração do apresentador americano Anderson Cooper, âncora da emissora CNN, a respeito de não deixar sua fortuna para seu filho voltaram a agitar o debate a respeito de heranças milionárias e meritocracia.
A fortuna de Cooper, tem o valor estimativo de cerca de US$ 200 milhões (isso significa que é mais de um R$ 1 bilhão convertido ao real) e durante um ano recebe cerca de US$ 12 milhões da CNN, deu uma declaração onde relata que não irá deixar “um pote de ouro” para seu herdeiro, que atualmente possui apenas um ano e meio de vida.
Em um podcast que foi ao ar no último final de semana, Cooper disse que não acredita nessa coisa de passar para frente uma quantidade alta de dinheiro. Ainda ressaltou que irá fazer o que seus pais disseram, pagará a faculdade de seu filho, e logo após terminar ele irá ter que seguir em frente, se virando por conta própria.
Cooper tem uma descendência por parte de sua mãe, dos Vanderbilts, para aqueles que não sabem quem são, eles eram em seu tempo uma rica dinastia americana que começou a falecer antes mesmo que Cooper viesse ao mundo. Ele ainda afirmou no podcast que cresceu vendo a família de sua mãe perder dinheiro, por isso sempre que podia evitar ser associado à família de sua mãe, ele evitava. De acordo com ele, a fortuna do magnata Cornelius Vanderbilt, construída no século XIX, acabou sendo uma patologia que infectou todas as gerações que vieram depois.
Além disso, a fala do apresentador trouxe a tona também memórias de casos muito famosos de magnatas que não deixaram nenhum centavo para os seus herdeiros.
No início deste ano, um relatório feito pela organização Oxfam apontou que a soma toda a fortuna dos dez homens mais ricos de todo o mundo cresceu em cerca de US$ 540 milhões durante a pandemia, o que casou um grande aumento na desigualdade social, que ocorreu durante a maior crise econômica já vivida.
Via: g1.globo.com