O líder religioso abusava da própria filha desde que ela tinha 14 anos. O pastor é dono de duas igrejas e relata que abusava da filha “em nome de Deus“.
Além de alegar que agia “em nome de Deus”, o pastor disse que mantinha relações sexuais com a filha para comprovar que ela ainda era virgem.
A garota, não suportando mais os abusos cometidos pelo próprio pai, foi até a delegacia e o denunciou relatando que sofria abusos tanto sexuais quanto físicos do próprio pai há 3 anos.
O acusado não será identificado e a congregação da igreja que ele faz parte também não será divulgada. A identidade da vítima permanecerá preservada, uma vez que ela ainda é menor de idade.
O delegado responsável pela Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), confirma que o pai realizava os abusos no quarto da filha.
“Nos primeiros dois anos ele permanecia com atos libidinosos, depois cometeu a conjunção carnal. A madrasta explicou que nunca tinha visto nada e nem desconfiava do marido”, comenta.
A polícia destaca que o homem cometia o abuso nos mesmos horários, diariamente, com agressão física e verbal. “O abuso sexual tornou-se rotineiro, quase diário. Às vezes diante do choro da filha ele parava e pedia perdão”, relata.
O acusado ainda diz que apesar de tudo o que fez com a filha durante os 3 anos, era um bom pai.