O livro de Apocalipse, na Bíblia, talvez seja um dos que as pessoas mais se desanimam em tentar compreender, por causa da grande quantidade de símbolos e alegorias existentes nele.
Você, talvez, já deve ter ouvido falar nos quatro cavaleiros do Apocalipse. Entretanto, quem seriam eles de fato e o que eles representam?
Ao longo da série “Cavaleiros do Apocalipse“, você poderá compreender melhor sobre esse tema.
O primeiro cavaleiro
O surgimento desses cavaleiros coincide com a abertura dos quatro primeiros selos (do total de sete) que são abertos pelo Senhor Jesus.
No Fim dos Tempos, após a igreja ser arrebatada desse mundo, o Senhor Jesus irá abrir sete selos, cada selo representa uma catástrofe que acontecerá com as pessoas que ficarem nesse mundo e que não se arrependerem de seus pecados.
O primeiro selo é citado em Apocalipse, no capítulo 6, do versículo 1 ao 2. Quando o Senhor Jesus – também chamado de Cordeiro, neste livro, porque Ele morreu em sacrifício na cruz pelo pecado do mundo – abriu este selo, o apóstolo João, que teve essa visão profética, viu surgir um cavalo branco.
Muitas pessoas podem acreditar que a cor branca desse cavalo simboliza a paz, mas, na verdade, esse cavalo representa o anticristo (também conhecido como “primeira besta” ou “besta que emerge do mar”).
Esse ser diabólico será a própria encarnação do mal neste mundo durante o período da Grande Tribulação.
Entretanto, no começo de seu reinado, ele se mostrará um líder eficiente, que promoverá a paz mundial e as pessoas se simpatizarão por ele.
Sobre esta figura, o bispo Edir Macedo escreve em seu livro “Estudo do Apocalipse”:
“O cavaleiro branco, o anticristo, está vestido com uma aparência de Cristo. Ele engana com seu cavalo branco e com seu discurso de paz entre os povos.
Ele usa gestos humildes e até tem aparência inofensiva, a fim de que todos possam depositar confiança e fé nele.”
É com essa atitude que ele unificará os que ficarem nesse mundo, colocando-os contra o Criador.
Muitos serão enganados por ele sem perceber que caminham, na verdade, para a morte eterna.