Porém, há um ensinamento muito valioso que pode ser extraído dessa passagem bíblica.
Como observou o bispo Renato Cardoso, durante o encontro “Estudo do Apocalipse”, realizado no Templo de Salomão, no dia 8 de outubro último, no Fim dos Tempos haverá apenas um sistema político-econômico-religioso.
“Vemos que há o líder político, o anticristo, que será apoiado pelo líder religioso, o falso profeta, que levará o mundo a adorar esse líder político, que também utilizará a economia para controlar as pessoas. Essa marca da besta tem tudo a ver com o dinheiro. Ninguém vai poder comprar ou vender sem essa marca. A pessoa não vai ter como comer, pagar aluguel. A pessoa vai ter que viver em um submundo, sobrevivendo com o lixo que ela vai poder colher de outras pessoas e não vai ter acesso a nada da sociedade. Isso se ela escapar da morte, por recusar a marca. Todos estarão dentro desse sistema criado pelo anticristo.”
Essa união do anticristo (também conhecido como “cavaleiro do cavalo branco”, “primeira besta” ou “besta que emerge do mar”) com o falso profeta (também conhecido como “segunda besta” ou “besta que emerge da terra”) será um pacto entre governo e religião. E a dominação desse novo sistema se dará por meio da marca “666”.
Por que “666”?
Sobre o significado desse número, durante o “Estudo do Apocalipse”, realizado também no dia 8 de outubro último, nos Estados Unidos, o bispo Edir Macedo explicou: “Todo o Apocalipse, até aqui, ressalta a principal mensagem de Satanás: o engano. O número ‘666’ simboliza o ápice de suas mentiras: a trindade satânica. Ou seja, o dragão, a besta do mar e a besta da terra. O número ‘666’ procura imitar a Santíssima Trindade. O número, ainda, sugere engano por proximidade e aparência. O ‘6’ é o mais próximo de ‘7’, que é o número da perfeição, o número de Deus. O ‘6’ é próximo de ‘7’, mas não alcança o que é de Deus. O anticristo vem com a aparência de Cristo, mas é anticristo. João quer que os seus leitores se atentem para isso: o anticristo terá toda a aparência de um homem perfeito, bom e poderoso, mas é falso.”
Mais importante do que saber como se dará a implantação dessa marca, é compreender que devemos negar tudo o que é contra a Deus. Pois, quando aceitamos aquilo que não vem do Altíssimo, passamos a ser dominados pelos espíritos malignos.